Com número de respondentes além da expectativa, a edição 2017 da pesquisa de Conhecimento da Estratégia do STJ – Quem é você nessa jornada? foi concluída. Foram 692 respondentes, ultrapassando a expectativa desse ano e também os 507 respondentes do ano passado.
O questionário lançado no início de abril foi promovido pela Coordenadoria de Planejamento Estratégico (CPES/AMG) com o objetivo de aferir o grau de conhecimento do Plano STJ 2020 pelos servidores, colaboradores e estagiários do Tribunal.
O Plano Estratégico STJ 2020 visa guiar as ações dos servidores a fim de oferecer à sociedade prestação jurisdicional efetiva, tornando o Tribunal uma referência na uniformização da jurisprudência, até 2020.
A pesquisa entra na equação para oferecer a ferramenta por meio da qual se possa verificar os pontos fracos dentro da instituição para, posteriormente, atuar sobre eles e garantir que todos os servidores possam conhecer e praticar a estratégia.
O que dizem os dados
A consulta contou com uma novidade: estendeu-se a colaboradores e estagiários do Tribunal, os quais também puderam responder ao questionário. Essa nova fase causou impacto nos dados recolhidos.
Um deles aponta que 71% dos respondentes têm muito conhecimento sobre a visão de futuro do STJ. De acordo com a coordenadora substituta da CPES, a servidora Ana Cláudia Faria, o número é menor do que o obtido no ano passado (73%).
“Algumas inferências podem ser feitas sobre essa redução, como por exemplo, a inclusão de estagiários (36% deles não conhecem a visão) e terceirizados (54% não conhecem a visão) no rol de respondentes, o que não aconteceu em 2016”, explica.
Com relação aos servidores do Tribunal, esse número já é melhor. Apenas 21% não tem clareza da visão de futuro do STJ. “De qualquer forma, ainda há uma lacuna grande a ser trabalhada para melhorar o conhecimento dos colaboradores sobre o tema”, informa a coordenadora em exercício.
Outro dado que se destaca é que apenas 14% dos participantes conhecem os projetos estratégicos do Tribunal. Entre os mais conhecidos estão: Alinhamento STJ 2020, Aprimore STJ e e-PET.
Ana Cláudia de Almeida acredita que isso se deve à ampla divulgação desses projetos. “Eles são bastante divulgados, o que facilita o conhecimento por parte dos respondentes. A AMG, em parceria com a SCO, está implementando um plano de divulgação da estratégia que deverá impactar positivamente nesse resultado”, garante.
Inclusão premiada
Neste ano, a maior adesão à pesquisa se deve às estratégias que a AMG adotou para lidar com um de seus maiores desafios: a sensibilização das pessoas para a importância da participação no questionário.
“Utilizamos várias formas de divulgação, inclusive envio de mala direta para os colaboradores que ainda não haviam respondido a pesquisa. Dessa forma, o número de participantes subiu para 692”, avalia Ana Cláudia.
Essa dedicação, aliada ao princípio de inclusão adotado pela área, foi o que possibilitou que o estagiário Lucas Gabriel Marques Ferreira, do gabinete do ministro Herman Benjamin, ganhasse o sorteio feito com os participantes da pesquisa. Ele foi premiado com um jantar no restaurante Coco Bambu, com acompanhante.
“Achei interessante a oportunidade de opinar sobre um futuro próximo desse Tribunal que é um exemplo a ser seguido em todo o país”, conta.
Estagiário há um ano, Lucas Marques ressalta que busca se manter sempre atualizado sobre o STJ. “Antes eu não conhecia muito bem as estratégias, mas aos poucos fui me identificando e aprendendo cada vez mais. Desde o ano passado tenho procurado sempre me informar sobre as iniciativas e essa foi bem interessante por ter a oportunidade de opinar e ser gratificado”, comemora.
Próximos passos
Com a pesquisa finalizada e as respostas em mãos, agora a próxima ação é a elaboração de um relatório analítico que deve culminar com a proposta de planos a serem executados pela AMG para a melhoria dos índices.
“A análise conjunta dessas informações dará os subsídios necessários para a AMG implementar ações de divulgação e sensibilização, visando o conhecimento da estratégia por todas as áreas e níveis do Tribunal”, conclui.