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O STJ, para alcançar os seus objetivos, que são considerados prioritários pela alta administração, implementa projetos estratégicos alinhados à sua missão, que é a declaração da sua razão de ser ou de existir.

Atualmente, metade dos projetos estratégicos do Tribunal são geridos por mulheres. Esse contexto demonstra que, cada vez mais, a força do trabalho feminino é reconhecida e valorizada na Casa. A participação das mulheres, em relação a essas iniciativas, tem sido decisiva no cumprimento dos propósitos do Tribunal.

As gestoras conduzem as ações que buscam atender aos objetivos do STJ, como oferecer serviços de qualidade à sociedade, promover a cidadania, buscar a excelência na prestação jurisdicional, entre outros.

O portfólio das iniciativas estratégicas do Tribunal, integrantes do Plano STJ 2020, e a lista dos gestores responsáveis por projetos e programas do órgão podem ser conferidos na página da Assessoria de Modernização e Gestão Estratégica (AMG).

Desafios na gestão

Gerir projetos estratégicos é um constante desafio. Liderar, administrar, criar sinergias entre grupos multifuncionais e controlar ambições individuais são apenas algumas situações enfrentadas pelo gestor. Mais do que unir forças, ele deve fazer com que as pessoas acreditem nos resultados.

A servidora Ana Carolina Leone Espindola Costa, do Núcleo de Admissibilidade e Recursos Repetitivos (Narer), foi gestora do projeto AREsp – Admissibilidade Cotejada. Ela revela que um dos grandes desafios é “obter a sinergia entre as áreas envolvidas para a obtenção de um resultado maior do que as colaborações individuais”.

Para a gestora do projeto Alinhamento STJ 2020, Ana Cláudia Faria, que trabalha na Coordenadoria de Planejamento Estratégico (CPES/AMG), a resistência natural às mudanças na forma de gestão, decorrente da implantação do alinhamento estratégico, é o principal obstáculo. “Contudo, os resultados mostram os benefícios do projeto às unidades e pessoas envolvidas”, acredita a servidora.   

Ana Cláudia afirma, ainda, não existir dificuldades em relação à sua gestão pelo fato de ser mulher. “Muito pelo contrário, a receptividade é sempre bacana nas demais unidades”, esclarece a gestora. Ana Carolina ressalta que, quando um projeto apresenta resultados significativos, sempre há espaço dentro de uma instituição, independente de gênero ou de gestor. “Mas o caminho é árduo”, adverte.

Falando em projetos

O projeto Alinhamento STJ 2020 foi iniciado em 2011 e possibilita a cada servidor reconhecer sua importância, identificando tarefas que contribuem para atividades do seu setor e, consequentemente, da Casa. Essa iniciativa está relacionada ao planejamento institucional e à missão do Tribunal, esclarece Ana Cláudia

O projeto AREsp – Admissibilidade Cotejada, encerrado em agosto de 2016, ganhou o 13º Prêmio Innovare 2016 por potencializar as entregas de unidades distintas, fomentando a triagem de processos e a geração automática de minutas de decisões customizadas.

Fotos: José Alberto