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22 de setembro de 2016 - ed. 485

Cores e crianças
 

O alegre burburinho das crianças movimentou a manhã no STJ. Elas vieram ao Tribunal para participar da Oficina de Arte promovida pela Coordenadoria de Memória e Cultura (Cult/SED) e organizada pela Seção Educativa e Social (Seduc/SED).

Felipe Salsano, autor da mostra Olhares Íntimos, em cartaz no Espaço Cultural STJ, foi o artista convidado para interagir com o animado grupo de 40 alunos do ensino fundamental da Escola Classe 01, do Lago Sul.  

A Oficina de Arte integra um conjunto de iniciativas do Tribunal com vistas ao aperfeiçoamento da cidadania, sendo uma relevante contribuição na formação de futuros cidadãos.

“A educação muda a vida das pessoas”. Ao fazer essa afirmação, Jaime Cipriani, coordenador da Cult, explica a proposta das oficinas de artes no STJ. “Por meio desse recurso pedagógico fantástico tentamos colaborar para que nossos jovens tenham o despertar para o raciocínio, para uma postura mais crítica, para a construção do gosto pessoal a fim de que se convertam em adultos mais conscientes da contribuição que devam oferecer à sociedade”, analisa Jaime.

O coordenador destaca, ainda, que essas iniciativas auxiliam o futuro desses jovens para que concretizem as soluções de seus problemas pessoais e se tornem harmônicos na convivência coletiva, gerando impactos positivos à sociedade.

 

Para começar bem 

Estagiário de História, atuando na Seduc, Felipe Augusto foi o responsável por recepcionar as crianças na chegada ao tribunal. A caminho do Espaço Cultural STJ, ele estimulou a imaginação da garotada, apresentando espaços e obras de arte, como o imenso painel de concreto e vidro, a fachada principal do STJ, criação da artista plástica Marianne Peretti, nomeado por ela de Floresta Imaginária.

As crianças também conheceram nomes como do pintor e escultor Athos Bulcão, projetista do teto de placas metálicas que ornamenta diversos ambientes do tribunal, do arquiteto e artista gráfico Vallandro Keating , autor do mural “O homem é a medida de todas as coisas”, localizado no grande salão iluminado pela Floresta Imaginária de Marianne. O arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou toda a estrutura do STJ, também foi apresentado ao grupo de estudantes.

O artista e as crianças

Felipe Salsano ficou entusiasmado com a oportunidade oferecida para estar com as crianças. Ele mesmo iniciou, ainda menino, a manifestação de seu talento artístico. “Comecei a desenhar bem pequeno, sempre gostei, e minha mãe foi minha maior incentivadora”, lembra.

        

O convite para a oficina foi feito por Salsano ao diretor da escola, Max Jucá Kokay, que também é artista plástico. Para Max, a escola tem que oportunizar a cultura e arte, então conhecer o trabalho de Salsano em um tribunal de instância superior foi um desses momentos. “O projeto Museu Escola promove o artista e também a cidadania”, destacou o diretor.

       

Salsano acompanhou os alunos até sua exposição, contou sua história e respondeu às perguntas das crianças. Em seguida, desenvolveu atividade prática - experiência nova para ele - na qual os alunos produziram em telas trazidas por ele, trabalhos de pintura com temática livre. “Adoro crianças. A parte mais importante aqui é incentivá-las a produzirem arte. O universo artístico abre espaço para você despertar a arte da sensibilidade. Acho importante que elas tenham esse contato direto com as tintas e as telas para que elas possam desenvolver sua sensibilidade no dia a dia ”, explica Salsano.

Presença inédita

Jaime Cipriani destacou uma novidade nesta oficina. “Pela primeira vez temos a participação de um representante de pais e professores, Ricardo Pereira, vice-presidente da Associação de Pais e Mestres do CEF 01”, celebra o coordenador.

Segundo o gestor a presença de Ricardo Pereira é uma forma de estimular participação dos pais nas escolas, tão essenciais ao bom rendimento dos alunos.

Ricardo Pereira sentiu-se honrado em participar, como pai e representante de uma Associação. “è algo que não posso quantificar o quanto é importante para nossas crianças. Elas vivem realidades variadas, que não teriam condições de estar em uma evento cultural dentro de um tribunal,” alegra-se o visitante.

De dentro para fora

A interação com as crianças na Oficina de Arte do STJ inspirou o artista brasiliense que atualmente reside em terras italianas. Felipe Salsano vai trabalhar as obras dos alunos que servirá de base para um novo projeto. “Trabalho lá e aqui no Brasil. Vou pegar as telas pintadas pelas crianças e levar para a Itália, fotografá-las durante a oficina e depois, com a minha técnica, vou pintar as crianças se expressando, em uma junção de técnicas, a minha e a das crianças”, explicou Salsano. O artista declarou que ao finalizar o projeto, trará os trabalhos ao STJ para uma nova exposição e convidará as crianças para o evento.

 

      

Mais informações com a Seduc/Cult pelo ramal 8376 ou 8583.

Fotos: Gustavo Lima

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